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MANCHA VERMELHA

Por | 18:10
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Tantos nomes perdidos, revirados em meu coração, e aquela certa palavra incoerente marcada no papel à tinta vermelha, se destaca sobre os demais. Não sei o que mais dói dentro de mim, se acredito ou deixo de gostar. Penso que o mundo mudou e então fecho os olhos e, nos escuro avermelhado de minhas pesadas pálpebras, vejo tudo como sempre foi desde o início. A dor permanece aqui, me permitindo continuar em perigo constante, arrebentando as correntes que me separam da solidão, lembrando o vazio silencioso daquele inóspito coração carregado de rancor, que se dirige à saída sem nem ao menos olhar para trás, atingindo ferozmente o orgulho de quem atende por amor. Lágrimas de sangue escorrendo por este peito sofredor, vazio de esperança, que grita sem ninguém para poder escutar, que chuta sem que ninguém perceba, que se tortura na própria pena de ser só. Meu anjo voou para longe, e não sabe mais como voltar. Já não pode mais me proteger.

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