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O taxista e os focas

Por | 20:32
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Não é difícil andar pelas ruas da cidade de São Paulo, ou qualquer outra cidade desse vasto país de imperfeições e rico em cenas de um cotidiano fatídico, sem se deparar com alguma surpresa no caminho. Pode ser desde aquele pombo defecando justo em teu ombro, em plena Praça da Liberdade, ou uma brusca freada na Rua Vergueiro, até uma forte campanha de marketing para promover certos serviços e produtos ou um carro estacionado em local inusitado.
Na companhia de amigos da faculdade, futuros jornalistas do país, estive na Av. Paulista para visitar uma exposição de arte, no Espaço Cultural CITI, nesta segunda-feira, 21 de fevereiro. Parados na calçada, em frente à entrada, presenciamos um carro em lugar indevido. O taxista, na certa, acreditou ser aquela uma rampa que o levaria ao estacionamento subterrâneo. Redondamente enganado, enguiçou na escadaria do Espaço Cultural.

Curiosos cercaram a calçada, tiraram fotos, riam, comentavam que poderia ser fulado, ou beltrano. Numa frustrada tentativa, o motorista, já irritado, resolve esperar por auxílio. Os seguranças que tentavam empurrar, desistiram e aguardaram a chegada dos bombeiros.
Visitamos a exposição, que aliás, recomento, do artista plástico paulistano Neto Sansone, em homenagem ao mês das mulheres,  Divas – Jogo de armar, jogo de amar. Sob a curadoria de Jacob Klintowitz, o artista retrata as emoções femininas em referência à inesquecíveis personagens da ficção e da história.
Após algum tempo analisando as obras e compartilhando comentários com meus colegas, voltei para o local da cena do pequeno incidente com o carro. E lá estavam o carro, a escada, o taxista, os bombeiros, a faixa de isolamento e os curiosos. Inclusive eu.


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