Há muitos filmes e livros falando sobre essa verdadeira relação de amizade entre o cão e seu dono. Mas um em especial me chamou a atenção: Marley & Eu. Além de tudo, é ambos, livro e filme e relata o modo como um cão é visto na família, sendo como verdadeiro membro. Para quem ainda não leu ou ainda não assistiu, que o faça assim que puder. Quem conhece e sabe que um cão é insubstituível, entenderá perfeitamente a mensagem transmitida na história do jornalista John Grogan. A mensagem se tornará mais interessante para quem algum dia já teve um amigo sincero e o perdeu.
Viver ao lado de um animal tão carinhoso por 13 anos foi emocionante para o jornalista que se deparou com uma nova carreira pós Marley: escritor. O livro foi lançado em outubro de 2005, nos Estados Unidos, com 304 páginas de puro amor ao cão labrador. Virou um best-seller em diversos países, inclusive no Brasil. Foi adaptado ao cinema três anos depois, dirigido por David Frankel. E nem precisa dizer que foi um sucesso de bilheteria, alcançando o 1º lugar nas bilheterias na primeira semana de exibição, mantendo essa posição na segunda semana. As emoções passadas por John podem ser captadas até mesmo pelo mais leigo na questão fidelidade animal, mas que carrega um coração humano.
Ao Marley, um cachorro tão astuto, tachado inicialmente como o pior cão do mundo, ficou uma vida feliz e que não neessita de complementos. Ele sabia que não poderia estar em lugar melhor do mundo do que no seio de uma família que tanto o amara. À familia Grogan, uma família complicada como qualquer outra e cheia de defeitas, ficou a visão de que mundo perfeito existe, nem que seja apenas aquele visto pelos melhores ou piores cães do mundo. Eles sabiam o quanto eram amados por Marley.
E sempre serão.
Bruna