Across My Universe by Bruna Sousa is licensed under a Creative Commons Atribuição-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
Dizem que todos nós possuímos uma alma gêmea, e que em determinada época de nossas vidas, a encontramos e descobrimos o que é amor. Dizem que a sensação é única, que o coração bate tão rápido a ponto de parar, que o frio torna-se quente e o belo transforma tudo ao nosso redor. Dizem que não há egoísmo quando se trata da alma gêmea, do amor verdadeiro, que tudo o que desejamos é que o outro seja feliz, independente da nossa própria felicidade, mas que seria perfeito se a felicidade do outro incluísse a nossa. Dizem também que não é possível amar duas pessoas ao mesmo tempo, que facilmente se define amor (alma gêmea) e paixão (complemento).
Eu já encontrei minha alma gêmea. Três vezes. E isso me faz contestar se realmente só exista uma pessoa destinada à outra. Aliás, contesto o fato de haver destino, contesto até de haver a tal Alma Gêmea.
Meu primeiro grande amor (não inclua minha milhares de paixões), me fez sentir algo totalmente novo até então, uma sensação de felicidade absoluta só por ouvir seu coração batendo e sua respiração deliciando seus pulmões, seus olhos adquirindo a beleza da vida e seus lábios tocando os lábios do amor (mesmo que estes não tenham sido os meus). Quando encontrei meu amor verdadeiro pela segunda vez, tudo que ganhei foi a amizade, a sensação única e diferente de felicidade só por poder estar ao seu lado e a certeza de que um dia meu amor seria correspondido. E foi. Mas o mesmo poder que nos uniu, nos separou. E o que antes era amor, ódio se tornou. Meu terceiro encontro com minha Alma Gêmea foi mais forte, mais intenso e talvez mais puro e verdadeiro que os anteriores. Mais uma vez senti uma forte e única sensação de prazer. Meu coração disparado e quase parando, calafrios e variações de temperaturas por todo o meu corpo. Comecei a apreciar ainda mais o mundo ao meu redor e até minha própria vida. Nenhuma palavra trocada, mas a comunicação estava em nossas trocas de olhares, tendo a certeza do encontro com o Único e Verdadeiro Amor. Mais uma vez fiquei grata por ouvir suas batidas do coração e sua leve e apreciativa respiração, assim como a contração de seus doces lábios ao sorrir. Minha felicidade estava ali, observando minha doce Alma Gêmea Terceira sendo feliz.
Não sei se é pelo simples fato de ser a mais recente ou porque se tornou platônico e simplesmente desapareceu da minha vida, mas aquela última vez ficou mais marcada em mim. Ainda hoje vago por aí à procura do meu último amor. Penso nas possibilidades de encontrar mais um, só para saber quais serão as doces, novas e únicas sensações acrescentadas em meu coração. Me conforta pensar que essa história de Alma Gêmea pode ser apenas coisa de nossa imaginação, que podemos amar mais de uma vez, com a mesma intensidade e certeza de amor Verdadeiro. Mas também penso que nada disso é bobagem. Que talvez exista mesmo essa coisa de destino e que um dia o Grande Amor Verdadeiro, a Alma Gêmea, apareça apenas uma vez para cada Ser e que, apenas eu, tendo nascido com o coração defeituoso não sirva para ninguém. Ou talvez eu esteja simplesmente cometendo o mesmo erro que muitos já cometeram: confundir amor e paixão. E quem sabe um dia, minha Alma Gêmea (a verdadeira), não aparece para me fazer feliz? Dizem que só me resta esperar!
Eu já encontrei minha alma gêmea. Três vezes. E isso me faz contestar se realmente só exista uma pessoa destinada à outra. Aliás, contesto o fato de haver destino, contesto até de haver a tal Alma Gêmea.
Meu primeiro grande amor (não inclua minha milhares de paixões), me fez sentir algo totalmente novo até então, uma sensação de felicidade absoluta só por ouvir seu coração batendo e sua respiração deliciando seus pulmões, seus olhos adquirindo a beleza da vida e seus lábios tocando os lábios do amor (mesmo que estes não tenham sido os meus). Quando encontrei meu amor verdadeiro pela segunda vez, tudo que ganhei foi a amizade, a sensação única e diferente de felicidade só por poder estar ao seu lado e a certeza de que um dia meu amor seria correspondido. E foi. Mas o mesmo poder que nos uniu, nos separou. E o que antes era amor, ódio se tornou. Meu terceiro encontro com minha Alma Gêmea foi mais forte, mais intenso e talvez mais puro e verdadeiro que os anteriores. Mais uma vez senti uma forte e única sensação de prazer. Meu coração disparado e quase parando, calafrios e variações de temperaturas por todo o meu corpo. Comecei a apreciar ainda mais o mundo ao meu redor e até minha própria vida. Nenhuma palavra trocada, mas a comunicação estava em nossas trocas de olhares, tendo a certeza do encontro com o Único e Verdadeiro Amor. Mais uma vez fiquei grata por ouvir suas batidas do coração e sua leve e apreciativa respiração, assim como a contração de seus doces lábios ao sorrir. Minha felicidade estava ali, observando minha doce Alma Gêmea Terceira sendo feliz.
Não sei se é pelo simples fato de ser a mais recente ou porque se tornou platônico e simplesmente desapareceu da minha vida, mas aquela última vez ficou mais marcada em mim. Ainda hoje vago por aí à procura do meu último amor. Penso nas possibilidades de encontrar mais um, só para saber quais serão as doces, novas e únicas sensações acrescentadas em meu coração. Me conforta pensar que essa história de Alma Gêmea pode ser apenas coisa de nossa imaginação, que podemos amar mais de uma vez, com a mesma intensidade e certeza de amor Verdadeiro. Mas também penso que nada disso é bobagem. Que talvez exista mesmo essa coisa de destino e que um dia o Grande Amor Verdadeiro, a Alma Gêmea, apareça apenas uma vez para cada Ser e que, apenas eu, tendo nascido com o coração defeituoso não sirva para ninguém. Ou talvez eu esteja simplesmente cometendo o mesmo erro que muitos já cometeram: confundir amor e paixão. E quem sabe um dia, minha Alma Gêmea (a verdadeira), não aparece para me fazer feliz? Dizem que só me resta esperar!
