... enquanto dure.
E quanto tempo pode durar? até que a alma se acostume com as dores do coração ou até que o coração sufoque para findar a luz eminente da alma? Em quantos céus há o infinito que hoje busco nos olhos teus? Eu o vi, uma vez. O infinito em seus olhos. Impossível esquecer. Estava lá. Eu o vi e senti crescer em mim a beleza além do infinito. Pureza. Lindeza. Amor... E então desapareceu.
Que seja infinito, ao menos dentro de nós, essa larga mania de fazer sorrir sem esforço, mergulhar sem medo, alcançar o impossível. Que seja infinito esse meu modo de ser perto de você, esse meu jeito melhor de viver. Que seja infinito tudo o que de limpo pode haver em nossas almas. Juntas.
Que seja infinito enquanto dure.
... acabou.
Pelo menos para alguém.
Para o outro alguém... o infinito procura suas sombras. Deseja seguir o caminho que antes lhe foi traçado. Para o outro alguém o infinito ainda dura. E cresce. E sufoca. O infinito está perdido, mas não acabado. Para o outro alguém, alguns infinitos são maiores que outros*.
*Citação do livro A Culpa é das Estrelas, de John Green